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Mostrando postagens de setembro, 2011

ÂMBAR

Perder-se-iam os prantos Enquanto os prantos eram macios... Da criança, diriam, que o chorar se fazia pelas coisas mais tolas. Mas são nos troncos que se guardam esses prantos São prantos do âmbar Duradoura seiva do coração dos meninos. Quando o amor se cristaliza, Das desavenças desmortalha-se a resina. Todo pranto vertido e contido Brilha, transparece, amadurece Na face fina, no olhar macio No colo limpo Em que homem e mulher se fazem abrigo Ao suor, à lágrima, ao beijo sentido. Quando se ama Todo sorriso é um sorriso macio Reserva e essência dos pinheirais É coração de menino Resina, que não se desmancha, não se perde jamais.

DESMAIAR COM UM BEIJO QUE DÓI TANTO

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Desmaiar com um beijo que dói tanto Bom dia, ausência! Por que será que essa angustia nunca chega! Às vezes, a saudade dói tanto Que dá até vontade de bater! Mentira! É só presunção... O que terá a dizer? Inventará desculpas, talvez... E trará mais chocolate, então? Melhor ficar calada... Fingir que a mágoa não importa nada. Seguir conselhos de amigas, Nem perguntar do atraso. Ai, que abstinência! Angústia da cama vazia... Vontade de rebater este pranto E desmaiar com um beijo que dói tanto.        Carmem Teresa Elias e De Magela ( composição em parceria poética on-line)

ABSTRAÇÃO DO SAL

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Abstração do sal Teus beijos trazem uma dor inserida... Na intenção de outros beijos excedem ao amor, Causando com versos outra ferida. Sem explicar porque morrem depressa, Tocando lábios com textura incerta, Trazendo mil vontades; brisa encontrando a porta aberta... E o tempo passando, tal qual, fera embravecida, Quanto mais o coração vai pedindo calma é que se destranca a vida. E pela falta de harmonia, carinhos se comprimem numa espera tão sofrida. E teus lábios vêem morrendo a vontade na abstração do sal, Fazendo que minha boca envelheça esperando sua chegada, Sem tempo de entender porque te amar faz bem e mal.                        Carmem Teresa Elias e De Magela  ( v.2)