SOU O TEJO


 

Sou água do Tejo...

Não  menos que um Atlântico novo.

Sou o teu tempo desconhecido e, triste...

Do viver longe a querer o que não mais existe.

 
 
E juntos somos assim: loucos e sem cursos...!

Perdidos no amor mais sozinho... Vivendo sem tempo...

De sobejo, o pensamento...

Mas que ao findar a noite, quando cá é outro dia, não te esquece um momento.

 
 
Sou como a água dos olhos...Sou o Tejo...

Misturado aos oceanos e suas naus

Sou um verso de braços abertos a sair de Portugal.

 
 
Sou um gosto de rio e de mar...

Águas turvas de um mais um cais,

Que ao ver o amor partir se entristece um pouco mais.
 
 
(CTE/DM)

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