SOU O TEJO
Sou água
do Tejo...
Não menos que um Atlântico novo.
Sou o teu
tempo desconhecido e, triste...
Do viver
longe a querer o que não mais existe.
Perdidos no amor mais sozinho... Vivendo sem tempo...
De
sobejo, o pensamento...
Mas que
ao findar a noite, quando cá é outro dia, não te esquece um momento.
Misturado
aos oceanos e suas naus
Sou um
verso de braços abertos a sair de Portugal.
Águas
turvas de um mais um cais,
Que ao
ver o amor partir se entristece um pouco mais.
(CTE/DM)
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