VELAS ACESAS, GARRAFAS VAZIAS É por metaforas que escrevo sonhos para nós. Crio lugares...! Desenho na sutileza de um amor O que só se traduz nessa entrega. Velas acesas em garrafas vazias de vinho... E nem uma chance do teu sorriso. Só restando a certeza... Escrever sobre tudo, omitindo a clareza. Metáforas para realçar tua beleza! N o amor, alguns fogem do que é trivial Fugindo do sentimento, nao sabem Que nessa benção que se mantém a leveza. Por te amar, meu coração cria os ventos frios Nas noites solitárias de murmúrio do luar... E por metáforas vou seguindo Até o amor se acabar . CARMEM TERESA ELIAS / ROMA MAGELA
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ACEITO !
Aceito! Café? A brisa fria do outono, Parece perguntar. Aceita um café ou prefere um pouco de chá? Aquele que tenha exaltado a formosura sem exagero. Preparado com o perfume de cada grão Que ofertado à água com o maior selo, Trazendo o gosto da vida sem precaução! Ao viajar no aroma, que se possa lembrar-se de mim! E que sem condições, ele também seja puro. Que seja quente! Que seja maduro e eloquente. E que fechando teus olhos... Servido acompanhado... Do amor que se tem no peito, A branda voz da alma quase em murmúrio, diga: aceito! Carmem Teresa Elias / De Magela
BENÇÃO Vivo em mundo vago Proclamando incertezas ...tulipas negras !! Melhor ser livre, sem sentidos estabelecidos, sem clareza. Vivo sem você e de saudades acho até que até a saudade já morreu. Parece inconsequente, apresentar-me assim Reclamando sua ausência É aí que apelo aos títulos, grandiosos, Buscando raridades na beleza maiúscula das tulipas Flores que nunca vi Amor que nunca vivi Corpo, conteúdo, diferenciação ! Fazendo poesia da inconveniência da solidão!! O que quero é falar de amor Do meu amor Por demais igual... Imenso, pequeno, feio , bonito, igual a todos. Amor igual a qualquer jardim Junto a margaridas, rosas, pinhas e marmelos Para que não se pense que esqueci a nuance especial da solidão da tulipa Para que não se pense que eu não estou só por ali... Lendo, escrevendo, traduzindo lugares Para não fugir jamais do
Sua poesia supera a grandeza da primavera ao se fazer semente .Lindíssimo.
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