PAI E FILHO : SERTÃO


PAI E FILHO: SERTÃO
 
 
 
 
Quero dizer que sinto infinitamente

A gratidão do seu amor.

Se tiver que agradecer com palavras...

Terei de falar de pai e filho;

Terei de contar dois momentos meus.

 

Um foi quando sai sozinha andando a esmo como areia pelo sertão

E fui a um supermercado para comprar qualquer coisa para meu filho lá.

 Peguei quinze pacotes de biscoitos e o volume incomodava na mão.

Foi quando ouvi aquela canção. E perguntei a deus do céu por que tamanha satisfação...

 

Tocava Gonzaguinha...

Quis saber de onde vinha o som.

Fui até a seção de DVD. E como terra ardendo sem judiação

 Além de escutar, pude entender:

 “... o que não dá mais pra segurar, explode coração”

 

 

Havia esquecido, de como gostava deles.

Quando mergulhada na meditação

Via asas brancas atravessando os céus

E encontrava as respostas na canção:

É bonita, é bonita e é bonita...

 

O segundo é mais que um segredo: Eu toco piano!

Sou amadora para esta inspiração... Imitar a asa branca da sanfona

Mas aquela comoção me fez tocar Gonzagão:

E pela tecla branca, jurei guardar contigo meu coração...

 

Momento inusitado é este da intervenção!

Quando o tempo brinca conosco e a vida diz: não!

Não quero que ligue para as palavras que estou segredando...

Estou apenas mostrando que dois pássaros cantam no céu

Como nuvens brancas trazendo lágrimas para o  meu coração.

 

 

CARMEM TERESA ELIAS E DE MAGELA

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