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Mostrando postagens de 2013

O Barco e O Mar

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O Barco e o Mar Tudo bem...? Estou aprendendo a não dar importância a perturbações. Recentemente você disse: deve-se  viver e não  se enroscar Que a maior parte das respostas vem do mar. * Realmente, estou notando algumas verdades nisso. A vida pode ser complicada se não houver um mínimo de paz Areia molhada... Quer caminhar comigo? As ondas vêm e vão... E a vida leva e traz. * Tudo bem... Sabemos o que interessa agora Você é como o mar...    Me traz respostas. * Por todo lado que olho  vejo você  chegando Parece me ouvir quando estou sussurrando Mesmo que um  barco perca a luta contra o mar Entenda o detalhe do  encalhe...mistura de  areia com sal. Carmem Teresa Elias e De Magela Poesias Foto por Carmem Teresa Elias em praia de Copacabana em 09/12/20013
Trago artigo meu publicado no Diário de Petrópolis Quarta-feira, 04 de de zembro de 2013 NÃO SER APENAS SOCIAL...SER HUMANO CARMEM TERESA DO NASCIMENTO ELIAS Em palestra recente, na Academia Brasileira de Letras, sobre a contemporaneidade e seus problemas, o Professor Cândido Mendes alertou sobre a grave questão da incomunicabilidade. Vivemos uma Era em que os canais de comunicação nunca foram tão amplos e abrangentes, principalmente, graças à expansão da internet. Paradoxalmente, contudo, esse índice de inter-comunicabilidade tão grande compromete a sua própria sustentabilidade. Pesquisas demonstram que mais de 50 % da população das cidades está conectada simultaneamente em conversas com quatro ou cinco pessoas, e que o índice de atenção dado a cada troca efetivamente significativa de conteúdo nas mensagens cai vertiginosamente na mesma proporção em que mais e mais nos comunicamos virtualmente. Não raro é o caso em que um indivíduo pensa estar interagindo com o mundo quando, e

O Amor Embeleza!

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Estética I

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Estética I Advém de Platão... Uma percepção de certo grau de comunicação Na beleza absoluta que existe entre mundos,  Provenientes que são das ideias. Olhos, coração, e a alma... São atraídos pela beleza, E a essência na alma contrapõe-se Por querer, justo, unir-se a ela. Mesmo sabendo poder deparar-se Com o mundo em matéria... Da recordação de que tudo é absoluto Conquanto a realidade também é a imitação O amante em êxtase reconhece o teu brilho. Reconhece que a verdade só tem contemplação, Por que toda estética da beleza... Conduz ao  amor em perfeição. Carmem Teresa Elias e De Magela

BRILHO

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BRILHO Imagens são breves visões... Para quem captura tanto sentimento no peito, E o transforma em palavras  que o mundo fala, Descreve, entende e guarda. Por outra estética: Vejo bem perto o brilho que emana na essência do belo Na proximidade capaz do recontar consciente, Na chama certa de cada palavra. É por isso que amo o mais belo de ti... palavra que alucina. O mais belo de mim... esse sol longínquo de ondas claras Que como os teus olhos, com exatidão, se aproxima E dita a poesia de cada  dia como a mais  rara  Ninguém me escreve tão bem  quanto a ti! Ninguém visita meus quilombos reclusos em águas e matas Ninguém estampa com tantas flores amarelas e vermelhas A luz, a vida, e a graça que dançam cirandas em Paraty. Carmem teresa Elias e De Magela

ACORDA, BRASIL!

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Acorda, Brasil, Desperta da montanha De que servem teus braços Sempre entregues em trabalho pesado? De que servem teus pés Atolados em lamas nem sempre de terra? De que serve teu corpo forte Dilacerado em fome, miséria, falta de escola? Tua mente moldada em apatia de massas Teu coração enganado em promessas falsas Dorme uma nação gigante Como um postal.... Gigante de pedra Montanha que só de longe se avista Do vasto oceano de quem chega ao Rio Dormirás eternamente como a montanha Escrava das pedras? Calarás tua voz, adormecida e esplêndida No canto inconsciente de um hino? Ou haverá, enfim, um despertar? Raios fúlgidos, brado heroico, Primavera dos bosques, consciência e sol de liberdade... Tua vida mais viva Em mais vida, mais amor Sopro nascido de mundo novo. Acorda , acorda e levanta Levanta teus braços, teus pés, teu corpo Ergue a voz, o canto, o grito, a dor Espelha no agora tua grandeza Pois um país

Quem Ama Liberta

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Quem Ama Liberta Disfarçada, ela estava na floresta. Lugar lindo, ou agradável, não sei. Sei que havia... Certa felicidade no ar. Veio ao seu encontro um tocador de flauta, Cuja saudação era uma doce música. Tocava e atrai pássaros... Que o acompanhavam na melodia. - O que faz, linda senhora? - Procuro alguém que queira se apaixonar. - E isso é bom? - O amor quando é verdadeiro coloca a felicidade em seu lugar. - Como sabe? - Vou te contar um segredo; cuido da natureza e suas fraquezas. - E qual seria a minha fraqueza? - O amor! De Magela /Carmem Teresa Elias

Cartão para o Dia dos namorados

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 Uma homenagem para o Dia dos namorados  Trecho do livro " poesias Ao Acaso"

AGRADEÇO

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Agradeço Poderíamos nunca ter sabido da existência... Poderíamos ter vivido em tempos distintos Sem ter ao menos sonhado Um encontro assim. Queria poder agradecer os olhos, mãos e braços! Queria poder entender porque nada acontece por acaso E acontecendo, nos faz produzir, criar crescer, caminhar, Sem ter medo de nossos passos. A fonte da minha alegria é a tua calma. A voz tranquila... Tamanha delicadeza que um simples olhar nos olhos Faz tanto acontecer. Como nunca posso tudo isso dizer, Agradeço a mãe natureza, Que nos fez barro. Que nos fez vento. Que nos dá o alento De amar e sofrer. Carmem Teresa Elias/ De Magela

ACEITO !

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Aceito! Café? A brisa fria do outono, Parece perguntar. Aceita um café ou prefere um pouco de chá? Aquele que tenha exaltado a formosura sem exagero. Preparado com o perfume de cada grão Que ofertado à água com o maior selo, Trazendo o gosto da vida sem precaução! Ao viajar no aroma, que se possa lembrar-se de mim! E que sem condições, ele também seja puro. Que seja quente! Que seja maduro e eloquente. E que fechando teus olhos... Servido acompanhado... Do amor que se tem no peito, A branda voz da alma quase em murmúrio, diga: aceito! Carmem Teresa Elias / De Magela

BEIJO SEM PONTUAÇÃO

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Beijo sem pontuação Por paixão... Fiz daquele beijo, Um desafio sem qualquer pontuação, Colado, colado, sem reticências! Antes, sem travessão... Agora, depois da vírgula, sem nenhum espaço. Talvez, por acaso... Ou, por pirraça! Fiz daquele desejo Um jogo de metáforas afastadas. Com espaçamento duplo... Deixando a ideia no ar! Para que o amor possa fazer sentido Precisa ser escrito em linhas separadas. Qualquer pontuação deixa seu sentido no ar... E as lagrimas programadas! De Magela/Carmem Teresa Elias

As Lágrimas de Maria

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As lágrimas de Maria     Postaram-se em capela fria...   A família, o silêncio e alguns vitrais.   Diante daquele colorido e da introspecção para quem quiser:   Jardins celestes; rosas; a revelação do Espírito Santo e, fé.     Que a menina, ao pai perguntou:   Como faço para rezar?   Queria ver as lágrimas de Maria...   E com respeito, tocar em suas mãos.   E, disse o velho pelo sussurro:   Estas contas que carrego em minhas mãos, são na verdade o pranto de Nossa Senhora, quando aflita, pelos caminhos sem desterros procurava o filho seu. Tendo no coração a dor que só Deus consola.     Muitos chamam rosário...   Muitos chamam de prece aos arrependimentos...   Muitos o chamam de caminhos das almas.   E, muitos são os entendimentos.     O que sei, é que aqui viemos em paz.   Corações aflitos por cinqüenta ave-marias!   Dores compactadas em três glórias-ao-pai...   Suplicantes em uma Salve-Rainha.     Na vida há mu

PARA MÃES E FILHOS

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“Ao poder destrutivo, entreguei minha Criação Diante de sua força, entreguei minha fraqueza, Ao medo, mostrei o enfrentamento, Ao preconceito, mostrei   as duas faces Para as distorções, havia dito verdades Perante egos disfarçados,assinei e   concordei...   Fizeram   minha vida e de minhas palavras parecerem   um jogo de antíteses Mas foi assim mesmo que aconteceu A realidade dos fatos: Aos que fizeram de mim anonimato, eu fiz a HISTÓRIA !”                                                                                                                    A/ por NELSON MANDELA                                                        Na noite de 10 para 11 de maio de 2013       Acontceu esta noite. Fui dormir muito triste, sem respostas a dar à vida. Mas dormi e sonhei: Estava em uma caverna, uma catacumba ou uma cova, ou algo parecido assim. Uma voz firme me chamava com suavidade. Havia um ser fisicamente fraco, muito fr

TEMPORAL

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TEMPORAL   Temporal em nossas vidas... Chuvas se desdobrando em águas e estragos. Um vento assola em ventania Diferente de tudo o que eu queria.   Árvores aflitas sobre a faixa.... Multidões não vão poder passar! Falta água na torneira, falta luz, falta gás Lamaçal nos calçadões.   E mais rajadas de vento, a cem quilômetros Na vila Militar... Tempo bélico...Por mais que escureça... Na Zona Norte o vento é de matar.   Lembrei do que queria esquecer... Temporais são necessários ao equilibro No amor e no romance... Porque será que com estes estragos fui lembrar de você?     De Magela e Carmem Teresa Elias

É da Tua Falta que Nasce algo Sutil

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É da tua falta que nasce algo sutil       Quem tem tudo, não vaga...!   Porque é da falta que nasce algo tão sutil,   Que a percepção demora a entender,   No sentido de razão.     Sutil demais para ser percebido no coração,   E no tempo que não volta jamais!   D oce e o amargo que lá ficam em segredo,   Para que a vida tenha essa simplicidade a mais!     Falo de mim.   Falo do que posso intuir de você...!   Falo de quando fico perdido,   Sem a sutileza de te entender!     O que tanto procura, e o que te falta?   Que percepção do amor traz esse incômodo...?!   Poema pela praia é como te vejo:   Sem querer, sem perceber esse desejo que mata!     De Magela/Carmem Teresa Elias

Perfil de Outono aos Pés do inverno

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Perfis Praia de areia densa  e escura Ele caminha Com chinelos de borracha Calça jeans, camisa branca Inflada textura do algodão das nuvens Eu o descrevo Para que ele saiba que eu o vejo ! Porém, perdemo-nos ...no tom: E sob o efeito   de tanto cinza Sei o quanto ele se sente só. Falta o brilho... O pequeno indispensável brilho que ele tanto esconde E nos opacos olhos sei o quanto ele é triste! Mesmo sorrindo, Para caso um dia eu o encontre... Ele não sabe que eu vim antes!! Vim, quando a praia de areia densa e escura Perde a distinção com o leito de um rio: Perfil de   outono aos pés do inverno !                         CTE

A VOZ FICOU CALADA

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  A voz ficou calada       Perdi-me no tempo.   Perdi o “gostei daquilo”...!   Perdi a desculpa   Que me deixaria tranquilo.     Ah! Se pudesse te dizer, poxa vida...   Mas teu vírus já passou por aqui,   Que vou dar um tempo!   Me perdi!     Pede uma explicação meu coração...   Justo no momento que acreditei estar feliz,   Mas quem bate sempre esquece,   A dor que não condiz.     Agora o peito está furado.   Está cheio de sinônimos, palavras e antônimos,   Que não posso fazer mais nada!   Na poesia me perdi: a voz ficou calada...                                               Carmem Teresa Elias e De Magela