ACEITO !


Aceito!




Café?
A brisa fria do outono,
Parece perguntar.
Aceita um café ou prefere um pouco de chá?

Aquele que tenha exaltado a formosura sem exagero.
Preparado com o perfume de cada grão
Que ofertado à água com o maior selo,
Trazendo o gosto da vida sem precaução!

Ao viajar no aroma, que se possa lembrar-se de mim!
E que sem condições, ele também seja puro.
Que seja quente!
Que seja maduro e eloquente.

E que fechando teus olhos...
Servido acompanhado...
Do amor que se tem no peito,
A branda voz da alma quase em murmúrio, diga: aceito!


Carmem Teresa Elias / De Magela

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