CHUÁ
Em tempos de RIO Mais 20...
Chuá
Uma cachoeira, como o desejo, pode se lançar extenuante ao seu final
Ou, como o amor, pode necessitar de três tombos antes de magoar
De longe, aquelas águas, são coisas belas,
E, juntando com o canto dos pássaros, ruídos silvestres, pequenos animais,
Submete-se, em lágrimas, a alma ao que não se sentirá jamais!
É no silêncio que o amor se desfaz.
Silencio dos rios sem o arrepio de seu braços
Raios de sol despencando e querendo reluzir
Com a mesma aflição das águas querendo seu corpo seduzir
E pedras se amontoando, banhando seus risos inteiriços a rolar...
E a cada queda que se ouça o canto
A primeira dor demonstra a insegurança que há naquele olhar...
Águas ainda fracas,ao cair, arrastam olhos atrevidos que por ali ficavam.
A segunda queda do amor despenca por encostas,
Arrasta consigo a dor do medo, a proteção, o respeito
Até parar na superfície de um lago onde se confundem
Amor e desejo no artificio entre seus beijos,
A terceira queda repõe o silêncio
Mágoa e dor ...Areia, fundo macio e branco para tocar teus segredos
Destino que esconde o amor, rio que retoma o curso...
No amor, as lágrimas que choro entendem as cachoeiras.
Para não dizer o como vivo quando te deixo, elas seguem o teu rumo
Caem em pequenos tombos, levando o que de nós ainda insiste por lembrar...
Canto triste das matas, rios e de uma cachoeira abraçando seu final: Até a dor do adeus é superficial..
Carmem Teresa Elias e De Magela
Chuá
Uma cachoeira, como o desejo, pode se lançar extenuante ao seu final
Ou, como o amor, pode necessitar de três tombos antes de magoar
De longe, aquelas águas, são coisas belas,
E, juntando com o canto dos pássaros, ruídos silvestres, pequenos animais,
Submete-se, em lágrimas, a alma ao que não se sentirá jamais!
É no silêncio que o amor se desfaz.
Silencio dos rios sem o arrepio de seu braços
Raios de sol despencando e querendo reluzir
Com a mesma aflição das águas querendo seu corpo seduzir
E pedras se amontoando, banhando seus risos inteiriços a rolar...
E a cada queda que se ouça o canto
A primeira dor demonstra a insegurança que há naquele olhar...
Águas ainda fracas,ao cair, arrastam olhos atrevidos que por ali ficavam.
A segunda queda do amor despenca por encostas,
Arrasta consigo a dor do medo, a proteção, o respeito
Até parar na superfície de um lago onde se confundem
Amor e desejo no artificio entre seus beijos,
A terceira queda repõe o silêncio
Mágoa e dor ...Areia, fundo macio e branco para tocar teus segredos
Destino que esconde o amor, rio que retoma o curso...
No amor, as lágrimas que choro entendem as cachoeiras.
Para não dizer o como vivo quando te deixo, elas seguem o teu rumo
Caem em pequenos tombos, levando o que de nós ainda insiste por lembrar...
Canto triste das matas, rios e de uma cachoeira abraçando seu final: Até a dor do adeus é superficial..
Carmem Teresa Elias e De Magela
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