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Apfelstrudel...ou Torta de Maçã

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Tem café? Não sei o que baixinho ela tanto retrucava. Parecia estranha... Acho que estava cósmica! “Nós somos os mestres de nosso Próprio universo!“ Alguém sempre falava, Indo além da retórica. Ainda resmungando ouvi do que se tratava: “Toda verdade tem sua própria força na gravidade...” E isso faz de nós uma só mente! (Ela) se achava em estado de união. Lembrou-se de algo no passado... Apfelstrudel, talvez. Procurando na mente a tradição das maçãs quentes, E eu só queria um café carente. Abduzi: derreta a manteiga com açúcar, Acrescente pó de canela e misture antes de por na assadeira. Coloque maças cortadas, com as cascas para cima e gravetos de canela... Lembrava as pernas delas!... Deixe em forno médio até ficarem macias. Os olhos dela foram ficando morteiros... Festa alemã...Culinária em Petrópolis não é para forasteiro. Estado de união, consciência cósmica, universo... Misturando tudo na força da gravidade, Não sei quem experimentou prime...

Bauernfest : Bohemia, Kassler, Apfelstrudel e você desfilando

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Bauernfest, estrategicamente vestida... Desfile de domingo à alemã. Oktoberfest daqui, situação contrária e revestida, Mas é o melhor em Petrópolis. Pais e filhos correndo sem tempo! Filhos adocicados que nos fazem desfilar...! Sensações novas, misturadas ao desalento, Repassados no Rio entre tantos monumentos. Para ser feliz precisamos exceder...! Frente a frente com a cidade toda; será que vão perceber?! Filhos a tira-colo... Família guarnecida... Novamente estou na avenida. Festa alemã do tipo Oktober... Roupas tradicionais... Entre todos os monumentos Não saberei misturar meus pensamentos.  Carmem Teresa Elias e De Magela

TUDO NORMAL, SEM CARNAVAL

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 ( a Rio + 20 acabou...) A vida está voltando ao normal... Mas a semana foi de amargar, além de secar o sol, ainda jogaram sal! Comitivas presidenciais, festa privadas, dinheiro público, aparecidos... Pandemônio até no computador! Meu Rio esta latente, Agora só tem presidente... Exército e comitivas, escopetas, teleguiados... Fragatas desfilando, prostitutas, travestis de todos os lados. Embargo! Será alguma missão secreta do Berlusconi...? Ocuparam sessenta quartos do Palácio, só para descansar...! Copacabana ficou mais chique: cheia de chilique.(Rio mais vinte) Bum! Armadjnejar. Pura politiquice! Queria vê-los jogando uma pelada no Flamengo... Fingir que vão limpar o mundo da maluquice: Mentira de meninice que desde já, vai me doendo. De Magela e Carmem Teresa Elias

Vazia Indagação

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Hora calada e vazia: a vida fala sozinha. O coração bate, ainda, ao mesmo ritmo em que as estrelas brilham E à eternidade indaga A única verdade que importa: Haverá amanhã?      (A  RIO + 20 TERMINOU ...SEM DAR RESPOSTAS.)

AZUL, POESIA EM DELÍRIO ( 2 versões)

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EM TEMPOS DE RIO + 20 , UMA POESIA AO NOSSO PLANETA por CARMEM TERESA ELIAS E WALTER DE ARRUDA AZUL- POESIA EM DELIRIO (Versão poética ) Entre Ser e não ser Sou, tudo que desejo ser No deserto sou o muçulmano Entre as estrelas me transformo E sou o próprio tempo Preso, atravesso Dimensões em Liberdade... O Planeta Azul e o Verde Esmeralda São as minhas casas plenas de esperanças Mas se permito, perdem a Consciência Universal e ameaçam extinguir Pelo equilíbrio a vida Humana e viva Superfície Interior Sou sim Que desejo ser... Doçura, beleza. delírio ! Em exequível botão se abre esta mente E sonha, fantasia, futura, advém Inesgotável fonte ébria De florescer Ser... De um guri O olhar curioso, profundo azul Dos mares do sul ao deserto , o tuareg Ser a dilação do tempo, céus E atravesso as dimensões... Para observar a Terra Desde ...

CHUÁ

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Em tempos de RIO Mais 20... Chuá Uma cachoeira, como o desejo, pode se lançar extenuante ao seu final Ou, como o amor, pode necessitar de três tombos antes de magoar De longe, aquelas águas, são coisas belas, E, juntando com o canto dos pássaros, ruídos silvestres, pequenos animais, Submete-se, em lágrimas, a alma ao que não se sentirá jamais! É no silêncio que o amor se desfaz. Silencio dos rios sem o arrepio de seu braços Raios de sol despencando e querendo reluzir Com a mesma aflição das águas querendo seu corpo seduzir E pedras se amontoando, banhando seus risos inteiriços a rolar... E a cada queda que se ouça o canto A primeira dor demonstra a insegurança que há naquele olhar... Águas ainda fracas,ao cair, arrastam olhos atrevidos que por ali ficavam. A segunda queda do amor despenca por encostas, Arrasta consigo a dor do medo, a proteção, o respeito Até parar na superfície de um lago onde se confundem Amor e desejo no artificio entr...

Humanidade

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Em tempo de Rio mais 20 é bom lembrar que o Homem é a tsunami do seu próprio mundo.