ABSURDO
Absurdo andar na praia e não achar.
Beber cerveja quente...
Ter a cabeça quente,
Nadar no meio do mar.
Absurdo ir ao motel e ser sentimental
Ficar pelado para assistir televisão
Comemorar o casamento
Acabar vendo jornal.
Absurdo agora é o preço do comercial
Frango velho, peixe esquisito
Não como bisteca e nem gosto de cabrito
Para embarcar no seu mundo real.
Absurdo acender todas as luzes
Esperando você chegar: sinalizar...
E te ver passando...
Onde todo carioca tem de passar.
De Magela e Carmem Teresa Elias
(Imagem; Rua Treze de Maio, onde o edifício Liberdade desabou juntamente com mais dois, no coração do Rio de Janeio)
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