ALÉM DO HORIZONTE Ela quis ir à lagoa... Pisar areia Ver os barcos numa manhã clara de sol, árvores e sombras... E ali sentada contemplando a paisagem não sei bem que pensamentos lhe ocorriam nem em que devaneios partia e recuei com respeito para não ofender sua paz. Era um quadro delicado Na areia branca, na água mansa, nos barcos ancorados e até mesmo nela tudo era mágico etéreo harmônico suave... Assim passaram-se horas de um contemplar calado que eu nunca soube explicar... De súbito, como uma palavra que aprende a ser falada, Ela se ergueu, soltou as cordas de um barco como quem desfaz um mero laço. Despreendidamente, ele flutuou, lentamente, rumo ao canal ao encontro do mar. Na areia branca, a moça de branco via a vela branca se afastar... entre o infinito azul do mar entre o infinito azul do ar seguindo horizontes e algum segredo indescritível... Eu a vi em um disfarce lavar sua lágrima nas águas salgadas da lagoa como quem oferece à distância um fragmento perdido ou um elo indiv...
Carmem,os canticos tribais ecoam em seu texto e ainda são sentidos pelo mundo remanescente.
ResponderExcluirmario
Prezada Carmem!
ResponderExcluirVim retribuir sua visita ao meu blog e fui surpreeendido pela beleza do seu - em estética e conteúdo. Parabéns!
Quanto ao comentário que fez em meu blog, realmente ficou trocado, de texto, e eu ficaria muito honrado se você o repetisse, uma vez que, dessa forma, eu não pude publicá-los.
Aceite meu fraternal abraço,
Carlos Morandi
Esse é muiito legal Podem ter tambem outros
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